quarta-feira, 31 de julho de 2013

DR. JOSÉ PROPÕE HOMENAGEM À FAMÍLIA DE JOÃO PADOVEZE COM CONCESSÃO DE CERTIFICADO DE VULTO EMÉRITO

          A Mesa Diretora da Câmara divulgou, na semana passada, o Ato da Mesa nº 59/2013, no qual outorga o Certificado de Vulto Emérito, instituído pelo Poder Legislativo, à família de João Padoveze, para homenageá-lo por sua relevante participação na construção da história barbarense na área social, sobretudo em obras sociais da igreja, terceira idade e direitos dos aposentados, em favor da sociedade, numa iniciativa do vereador José Antonio Ferreira, o Dr. José (PSDB).
         João Padoveze nasceu em Rio das Pedras em 16 de dezembro de 1925, filho de Giuseppe Padovese, italiano, e Adolphina Vicentin Padovese, brasileira, e morreu em 21 de agosto de 2002.
A vida simples da família não lhe permitiu frequentar além do 4º ano escolar, mas sempre demonstrou inteligência e grande interesse nos estudos. Desde muito jovem demonstrou interesse pela música e mais tarde por outras atividades culturais ao alcance de sua situação financeira.

João Padoveze amava o conhecimento – não sendo possível adquiri-lo formalmente, fez todo o possível para obtê-lo através de leituras, passeios e conversas. A importância que dava à educação e cultura era bem evidente na forma como procurou motivar os seus sete filhos para o estudo. Para ele, a única forma de se atingir o progresso pessoal ou coletivo era através da educação, fosse ela formal ou auto-adquirida.

Era um homem discreto, mas alegre e bem humorado. Quando jovem, frequentava os bailes nos sítios vizinhos, onde tocava pandeiro e cantava acompanhando o sanfoneiro. Foi num desses bailes que conquistou Aurora, a moça com quem se casou e viveu um feliz casamento de 54 anos.

Quando, em 1949, a família deixou a zona rural em Rio das Pedras para mudar-se para Piracicaba, ele e os irmãos tiveram que adaptar-se a novas atividades para poder sustentar a família. João, que já era casado, trabalhou como pedreiro e entregador de garrafões de água mineral. Alguns anos depois a família mudou-se para Santa Bárbara d’Oeste, onde João começou a trabalhar na fundição das Indústrias Romi. Esse trabalho, porém, causou-lhe um grave problema pulmonar e assim, quando se recuperou, foi transferido para a seção de plainas. Mais tarde passou a ser inspetor de qualidade, sendo promovido a supervisor do controle de qualidade, onde trabalhou até sua aposentadoria. Frequentou cursos de liderança, um pouco de inglês, leu livros sobre comunicação e relacionamento, pois se interessava pelas novidades no desenvolvimento profissional.

João era amado pela família, que admirava suas atitudes e o respeitava. À medida que os filhos foram crescendo e já podia pensar além dos muros de sua casa, foi aumentando a sua participação nas atividades comunitárias, especialmente as da igreja, e quase sempre acompanhado da esposa ou de filhos:

- nas quermesses das igrejas, fazia o leiloeiro. Após um problema nas cordas vocais, teve que parar por recomendação médica;

- ensaiava e ‘marcava’ quadrilhas de festas juninas sempre que convidado;

- ajudava no trabalho de levar a comunhão aos doentes da paróquia, primeiro para transportar o ministro da eucaristia e depois ele e a esposa na condição de ministros, por mais 14 anos;

- auxiliava na pastoral da criança: uma pediatra fazia o trabalho mensal de avaliação das condições de saúde de crianças de famílias assistidas e João a ajudava a pesá-las, o que exigia força física;

- foi presidente do Grêmio Dramático Constelação, grupo teatral amador da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, onde algumas vezes também entrou em cena como ator, e sempre colaborando com todo tipo de trabalho necessário ao grupo;

- colaborava com o Coral Infanto-Juvenil da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, onde duas de suas filhas cantavam, ajudando no transporte das crianças para apresentações dentro e fora da cidade;

- a pedido do padre da paróquia, ajudou, juntamente com outros paroquianos, a iniciar o movimento da terceira idade. Para as reuniões, trazia músicos, organizava passeios e reuniões, coordenava sessões de ginástica;

- ajudava a fazer a cobrança do dízimo em sua área.

Após a aposentadoria, além das obras sociais da igreja, participou de ações dos aposentados para reivindicações de direitos. Em casa, assumiu algumas das tarefas domésticas para aliviar a carga de trabalho da esposa – revelou aí suas qualidades de cozinheiro em pratos simples e deliciosos. A cerimônia de entrega da homenagem à esposa Aurora e demais familiares acontecerá no mês de dezembro, em dia e horário a serem confirmados pelo Setor de Cerimonial da Câmara.

 
João Padoveze será homenageado pela Câmara





        

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