O vereador esclarece que, na época, o
gestor público autorizou, por decreto, a implantação de dezenas de loteamentos
residenciais na região leste, próximo à Americana. “Em pouco tempo, o Município
cresceu desordenadamente, com inchaço populacional grande e profunda especulação
de terras urbanas. Essa situação contribuiu para uma boa parte dos problemas de
infraestrutura da cidade, como abastecimento de água, rede coletora de esgoto,
equipamentos comunitários, asfalto, coleta de lixo, escolas, postos médicos,
entre outros; que foram sendo sanados gradativamente pelas administrações
municipais”, diz o parlamentar.
Dr. José considera também que a integração
da cidade deve ser estimulada de forma planejada com os instrumentos do Estatuto
das Cidades e do Plano Diretor de Desenvolvimento, permitindo desenvolvimento
compatível com os limites da sustentabilidade ambiental, social e econômica. O
vereador ressalta que, embora esteja praticamente dentro da cidade, esse vazio
urbano é considerada como imóvel rural, inclusive recolhendo o ITR (Imposto
Sobre a Propriedade Territorial Rural), imposto federal de competência exclusiva
da União.
No requerimento, dr. José pergunta se há
interesse dentro do planejamento urbano da atual Administração em transformar
esses imóveis rurais em urbanos, por meio de lançamento de IPTU, da cobrança de
imposto progressivo no tempo e, se for o caso, desapropriação. O vereador
questiona quais são as medidas tomadas pela Administração para evitar que essas
terras sejam utilizadas para fins estritamente especulativos. O parlamentar quer
saber também se há penalidades na legislação municipal para quem usa essas áreas
para especulação. Por fim, dr. José indaga de que forma a Secretaria de
Planejamento pretende assegurar o desenvolvimento econômico dessa região e como
a Prefeitura prevê a expansão do sistema viário no local.
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Um dos vazios urbanos se localiza às margens da Avenida Santa Bárbara nas imediações da sede do Corpo de Bombeiros |
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